Corruptela filosófica do poema de Manuel Bandeira “A arte de amar”
A arte de a(L)mar
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece o teu corpo. A alma é que conserva o amor. Só na tua alma ─ e na alma da pessoa que tu amas ─ encontrarás satisfação, prazer infinito. Não nos corpos. Só na alma – e dentro do teu mundo, dentro do mundo da pessoa que tu amas Encontrarás o belo, a felicidade plena. As almas se comunicam perfeitamente. Deixa o teu corpo estender-se com o outro corpo, Deixa a tua alma entender-se com a outra alma porque as almas se entendem naturalmente quando se amam! As almas se entendem; os corpos não.
Vald Ribeiro